495450580893305 A culinária japonesa sobre rodas
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  • Foto do escritorLinkada News

A culinária japonesa sobre rodas


A culinária oriental vem atraindo muitos adeptos entre os brasileiros, principalmente por ser uma opção diferente e saudável se comparado à alimentação tradicional. O cardápio que inclui sushi, sashimi, yakimeshi e yakisoba, chama cada vez mais a atenção por seus sabores e cores mais fortes.

Com base nesses preceitos, uma família de Campina Grande do Sul resolveu trazer essa cultura para mais perto de seus apreciadores, e fundou há dois anos a lanchonete Cantinho Oriental, que ao longo de seus dois anos de atividades se destaca não só pelo visual dos pratos, mas pela forma como o negócio é conduzido, sobre rodas.

Toda operação do negócio é acompanhado de perto pelos sócios Edenilso José de Souza, 36 anos, e Wagner Elias Bandera Alves, 28, que prezam muito pelo cuidado na higiene e preparação dos alimentos, que refletem na qualidade e na segurança dos produtos oferecidos.

Desde sua fundação, a Cantinho Oriental vem aguçando o paladar até daqueles que nunca provaram da gastronomia oriental. O cardápio e a flexibilidade nas receitas tornam o empreendimento, o lugar certo para apreciar o melhor da culinária japonesa, na companhia de amigos e familiares. Atualmente, a lanchonete que é considerada uma referência na preparação de pratos orientais na região, atende diariamente nos municípios de Campina e Quatro Barras.

A história

O Cantinho Oriental nasceu há dois anos, mais precisamente no dia 5 de março de 2012, no Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul. Na época, os sócios Edenilso e Wagner eram funcionários de um restaurante localizado na capital, especializado em culinária japonesa. Buscando a independência financeira, os dois resolveram dar o primeiro passo e arriscaram abrir o próprio, que poderia ou dar muito certo ou muito errado.

O resultado da dedicação e trabalho não podia ser diferente. O sucesso foi tanto que com o passar do tempo os próprios clientes começaram a dar sugestão dos pratos que gostariam de provar. Aos poucos novos pratos como sushis e sashimis começaram a ser inclusos no cardápio.

A princípio cogitou-se a possibilidade montarem um carrinho de cachorro-quente, mas a ideia acabou sendo descartada já que existe um número significativo de comércios similares na região. “A primeira ideia foi essa, mas analisamos que poderíamos causar ainda mais concorrência no bairro. Foi então que resolvemos aproveitar o nosso conhecimento e abrir uma lanchonete oriental”, afirma Edenilso.

O primeiro grande investimento foi a aquisição de um temaki japonês móvel, uma espécie de veículo adaptado para armazenamento de produtos e equipamentos, que facilitaria e muito, o deslocamento da pequena lanchonete de um lugar a outro, gerando rapidez e comodidade. O negócio sobre rodas aos poucos foi se tornando completo, chamando a atenção por onde passa.

Atualmente, a empresa conta com duas temakerias móveis, que percorrem pontos estratégicos de Campina e Quatro Barras, de segunda a domingo, sempre nos horários próximos ao almoço e janta. O restaurante vende em média 150 Yakisobas por dia. O mais barato custa R$ 10,00. “É muito mais fácil porque as pessoas não precisam ir num restaurante ou numa temakeria, aqui está sempre na rua, rolando pela cidade toda”, afirma Wagner.

Para poderem dar conta do serviço, Wagner e Edenilso se revezavam no trabalho. Wagner buscava assimilar o tempo livre no restaurante japonês com o preparo dos lanches no empreendimento. Enquanto um trabalhava, o outro ficava responsável em preparar os molhos e condimentos para serem incluídos no cardápio. “Trabalhava a noite e na manhã seguinte acordava cedo para ir trabalhar”, afirma Wagner, que seguiu a rotina por quase um ano, até que o negócio obtivesse retorno financeiro.

"Durante o almoço, o veículo dependendo o dia da semana, fica parado na Avenida Duílio Calderari, próximo a Caixa Econômica. À noite, fica estacionada ou na praça central de Quatro Barras, ou no Borda do Campo, durante as feirinhas para atender o público", declara Edison, que para atuar nestes locais recebe autorização prévia da prefeitura.

Futuro de sucesso

Indagados por nossa equipe sobre o futuro do negócio, Wagner e Edenilso foram unânimes em afirmar que pretendem colocar mais temaikeiras móveis nas ruas e expandir o negócio para outros municípios. Há também o plano de implantar um restaurante próprio.

Qualidade

Prezando sempre pela higiene e qualidade dos produtos, o Cantinho Oriental frisa que trabalha dentro das conformidades impostas pela Vigilância Sanitária. “Trabalhar conforme às leis é fundamental para você e seu cliente. Ambos ficarão mais sossegados, já que eles saberão que estarão se alimentando em um local confiável, e você, porque oferece um serviço bom para sua clientela”, afirma Wagner.

Intercâmbio Brasil Japão

Um dos sócios do empreendimento, Edenilso José de Souza, morou por quase dois anos no Japão. Além da experiência cultural adquirida, Edenilso conta que percebeu algumas diferenças em comparação aos pratos produzidos no país. De acordo com ele, parte dos restaurantes brasileiros fez uma combinação de ingredientes nacionais, alterando de alguma forma culinária oriental tradicional. “Cerca de 80% da matéria-prima foi adaptada ao paladar brasileiro. Essas alterações, muitas vezes, passam despercebidas pelos consumidores”, afirma Edenilso.

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