495450580893305 Caron teme os efeitos da paralisação que já resulta em falta de alimentos na entidade
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Caron teme os efeitos da paralisação que já resulta em falta de alimentos na entidade


A greve dos caminhoneiros já causa transtornos para o Hospital Angelina Caron, um dos maiores centros médicos do país, com 406 leitos, 16 salas de cirurgia e cerca de 2 milhões de procedimentos anuais para 420 mil pacientes de todos os estados, 95% dos quais encaminhados pelo SUS.

“Já há alguns transtornos e haverá problemas sérios para o atendimento dos pacientes a partir da semana que vem. A situação é muito angustiante. Os grevistas avisaram que a partir desta sexta não deixarão mais passar medicamentos e carga viva. O hospital está com quase 100% de ocupação, o que torna a situação crítica a partir da semana que vem, se o abastecimento não se normalizar”, alerta Bernardo Caron, administrador do hospital.

Com relação a alimentos, o quadro mais preocupante é a falta de leite, a partir de amanhã. A fabricante Qualitá não está conseguindo entregar o produto. Os refeitórios do hospital ainda estão funcionando bem, mas já faltam hortifrútis e a variedade das saladas oferecida foi reduzida. Há estoque de carnes e de itens não perecíveis para sete a dez dias.


O hospital tem contratos com grandes laboratórios e fabricantes de medicamentos e materiais cirúrgicos de São Paulo. O estoque de segurança é de dez dias a duas semanas. Mas algumas ordens de compra já estão em atraso. Isso indica que pode começar a faltar itens na semana que vem. O plano de contingência prevê abastecer-se diretamente dos distribuidores locais, mas os estoques deles são limitados.

Já o estoque de gases medicinais, como oxigênio, é de oito a dez dias e o fornecedor já avisou que não está conseguindo carregar os caminhões nas usinas. A agenda de cirurgias ainda está mantida, assim como o atendimento aos pacientes.

Os veículos do hospital movidos a gasolina e álcool já estão parando. As ambulâncias ainda circulam porque são abastecidas com óleo diesel e os postos da região ainda têm estoque.

As obras civis do hospital estão paradas por falta de tijolos e concreto.


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