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Chácaras de Campina sofrem onda de assaltos


Da Redação

Uma onda de furtos e assaltos à chácaras tem preocupado muitos moradores da localidade da Palmeirinha, área rural do município dCampina Grande do Sul. O bairro isolado até então era considerado uma das regiões mais calmas para se viver, mas ultimamente a tranquilidade tem dado lugar ao medo e a insegurança. Em dois meses pelo menos cinco roubos foram registrados na região. Objetos eletrônicos, ferramentas e até mesmo alimentos são alvos dos assaltantes, que aproveitam a ausência dos proprietários para agirem.

O último roubo foi registrado há duas semanas na propriedade de Osmar José Geronassso, 63 anos. O crime ocorreu durante a noite quando o aposentando não se encontrava na residência. Segundo ele, o prejuízo ultrapassa os R$ 7 mil. “Eles arrombaram a porta da casa e também um paiol onde guardávamos alguns pertences. Eles levaram 600 metros de tela para cerca, botijão de gás, além de algumas ferramentas como enxada, roçadeira e uma pá. Até a comida e bebida que estava na geladeira eles não pouparam”, relata Osmar, que chegou a registrar ocorrência na Delegacia e na Guarda Municipal, mas conforme ele informou a nossa equipe, a situação ficou por isso mesmo devido a falta de efetivo.

Moradora do bairro desde criança, Adair Trevisan, 67 anos, conta que nunca se sentiu tão insegura quanto nos últimos meses. ”Não se tem mais sossego nesse lugar. Já fui vítima dos marginais três vezes. Já me levaram o carro, motoserra, roçadeira, cobertor e até perfume. Tenho medo do que pode vir a acontecer, pois a gente não sabe do que os bandidos são capazes”, desabafa a moradora.

Já para Nivaldo Napoleão, 40 anos, a situação também não foi diferente. Ele sofreu dois arrombamentos contra sua residência em apenas 60 dias. “Eles levam tudo que encontram pelo caminho. Da última vez roubaram botijão de gás, roçadeira e comida”, conta o morador que calcula um prejuízo estimado em R$ 1,500.

Além dos veículos “estranhos”, moradores suspeitam de motociclistas que sempre rondam o bairro antes dos casos de furtos nas residências. “Eles geralmente passam, param e ficam por alguns minutos observando as casas. Se percebem que o portão está aberto chegam até a entrar sem o consentimento do proprietário”, conta Josimar Dircksen, que adquiriu recentemente uma propriedade na região.

Outra suspeita dos moradores é que os assaltantes utilizam um veículo grande, já que alguns equipamentos são pesados e precisariam de um caminhão ou caminhonete para serem transportados. Os moradores dizem também que os bandidos costumam entrar por janelas ou destruir o miolo das fechaduras.

A população pede a presença mais atuante da polícia e abordagens aos veículos que trafegam pela região. “Por ser uma região distante e longe do centro, é uma das rotas preferidas para fuga de bandidos. Raramente vemos viaturas da polícia fazendo rondas por aqui o que aumenta ainda mais a sensação de insegurança”, afirma Dircksen.

A Polícia Militar informa ser impossível estar em todos os lugares ao mesmo tempo. O comandante da 4ª Companhia da PM, tenente Maier Luiz Passos, responsável pelo policiamento na região orienta que todos os furtos e roubos sejam registrados. “A Polícia Militar tem um acompanhamento estatístico para mapear as áreas com maior registros de crimes. O que a gente pede é que as vítimas não deixem de registrar ocorrência. É com base nesse documento que traçamos melhor nossa atuação”, ressaltou.

Serviço

Em casos de furtos, roubos e outros crimes, além do tradicional 190, os munícipes de Campina Grande do Sul também podem acionar a polícia ligando direto na 4ª Companhia da PM no (41) 3679-2656.

(Foto: Luis Linkada)

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