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Cinco empresas apresentam propostas para duplicação da PR-506

Da Redação com AENPR

Foto: Divulgação/Agência Estadual de Notícias

Cinco empresas e consórcios disputam a elaboração do projeto de duplicação da PR-506, localizada em Campina Grande do Sul. O trecho inicia no quilômetro 21,7 da rodovia, na altura da interseção da PR-506 com a BR-116, próximo a Quatro Barras, e segue por aproximadamente 8,1 quilômetros em direção ao perímetro urbano de Campina Grande do Sul.


“O nosso governo tem investido muito em infraestrutura e a Região Metropolitana de Curitiba necessita de obras e intervenções que vão melhorar muito o tráfego na região. Esta é uma obra importante não só para os moradores como para muitos paranaenses que buscam o atendimento médico no Hospital Angelina Caron”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Júnior.


Os envelopes com as propostas de preços e documentos de habilitação foram abertos na última terça-feira (26) pela Comissão de Licitação do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). As empresas e consórcios interessados são: ECR Engenharia; Consórcio STE – Engemin; Consórcio Etel – Dynatest; Consórcio ATP-LBR-Planservi-Conspel e Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos.


Conforme o edital publicado em 23 de outubro, o preço referencial orçado pelo DER/PR é de R$ 1.152.468,01. O edital de licitação acontece na modalidade Seleção Baseada na Qualidade e Custo (SBQC), em que empresas pré-selecionadas são convidadas a apresentar propostas técnicas e de preço. Elas tiveram até 25 de novembro para entregar suas propostas.


O projeto de duplicação faz parte do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, executado com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O acordo entre BID e Governo do Estado foi firmado em dezembro de 2017 e prevê cerca de R$ 900 milhões a serem aplicados até 2022 em obras e projetos de infraestrutura no Paraná.


“A aplicação desses recursos para a duplicação da PR-506 entre Quatro Barras e Campina Grande do Sul é uma conquista para a população da região, que tem na rodovia uma das principais formas de deslocamento entre as duas cidades”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.


De acordo com o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti, os recursos provenientes do BID são uma garantia de que os projetos de duplicação e melhorias da PR-506 vão sair do papel. “Esse aporte financeiro de mais de R$ 1 milhão nos dá tranquilidade para a realização do projeto de engenharia desta obra, que futuramente vai facilitar o tráfego dos veículos que chegam à Campina Grande do Sul”, afirmou.


OBRA - O projeto inicial prevê a duplicação da pista da rodovia nos primeiros 2,4 quilômetros do trecho e a restauração dos 5,7 quilômetros seguintes, com a implantação de acostamentos, faixas adicionais e acessos que melhorem as condições de tráfego e segurança da rodovia. No primeiro subtrecho está prevista a remodelação da intersecção com a BR-116 para que os veículos que necessitam retornar para Campina Grande do Sul possam utilizar a rotatória da própria cidade, sem necessidade de cruzamento com a rodovia federal.


Além disso, o projeto deverá considerar a influência do tráfego gerado pelo Hospital Angelina Caron e pelo Corpo de Bombeiros, presentes no trecho, e propor soluções para resolver a questão dos acessos a esses locais, considerando sua interferência nas margens da PR-506.


O projeto executivo pleiteado pelas cinco empresas vai tratar de todos os serviços e estudos de duplicação, restauração, tráfego e de segurança, além de estudos geológicos/geotécnicos, hidrológicos/hidráulicos, topográficos/geodésicos, entre outros.


PRAZOS - Depois da análise das propostas o DER/PR vai encaminhar os relatórios para o BID. Após a aprovação do resultado final pelo banco, o DER/PR anunciará a empresa vencedora no Diário Oficial do Estado e no portal Compras Paraná.


A partir dessa divulgação, começa a contar o prazo legal de cinco dias úteis para os concorrentes apresentarem eventuais recursos administrativos. Caso não haja contestação, o processo segue normalmente os trâmites para assinatura do contrato, em data a ser definida.

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