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Frigorífico de Colombo é alvo da Operação Carne Fraca, suspeito de adulterar produtos destinados à m


O frigorífico Souza Ramos, de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, é suspeito de adulterar produtos fornecidos para a merenda escolar de estudantes da rede estadual do estado. A empresa é um dos alvos da Operação da Polícia Federal Carne Fraca deflagrada hoje que apura venda ilegal de carnes.

Segundo a PF, um dos empresários chegou a negociar autorização para abrir um abatedouro de cavalos para venda da carne no Paraná. A propina prevista era de R$ 300 mil. Frangos abatidos em Colombo, também estavam contaminados com a bactéria Salmonela, de acordo com a análise, e eram encaminhados para merenda escolar em Curitiba.

Também havia adulteração em suplementos de proteína que deveriam ser adicionados à carne e que eram trocados por versões mais baratas. De acordo com o delegado Maurício Moscardi Grillo, os estudantes comeram salsicha de peru, na verdade com proteína de soja, fécula de mandioca e carne de frango.


Por meio de nota, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná, informou que deve levar à Brasília, nos próximos dias 20 e 21, um manifesto de repúdio às empresas envolvidas na Operação Carne Fraca. Os técnicos do Estado vão participar de uma reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e pretendem voltar ao Paraná com diretrizes para evitar casos como os revelados na operação da Polícia Federal.

Por meio de nota, o Frigorífico Souza Ramos, de Colombo, informou que nenhum dos diretores ou funcionários da empresa está detido. A nota afirma que “é importante que se desvincule a ideia de que todas as empresas investigadas pela polícia de fato adulterem e/ou burlem a lei, e sim fazem parte da investigação, pois necessitam dos serviços do Ministério da Agricultura no Paraná, isto é, uma vez que todas as nossas empresas têm certificação”. Segundo a companhia, é “necessário que as empresas do ramo sejamos auditados e fiscalizadas pelo órgão”.

(Frigorífico Souza Ramos. Foto: Google Street View)


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