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Hospital Angelina Caron faz cirurgia de alta complexidade para recuperar movimentos em braço de bebê

  • Foto do escritor: Portal Linkada News
    Portal Linkada News
  • 2 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Da Redação com assessoria

(Fotos: Camila Dernis)


Um procedimento cirúrgico feito pela equipe da médica Marcela Penna, no Hospital Angelina Caron, garantiu a um bebê de um ano a chance de recuperar os movimentos do braço esquerdo. A microcirurgia aconteceu na última sexta-feira (28) e é um dos poucos procedimentos de alto nível de especialização registrados em Curitiba.


A médica especializada em microcirurgia e cirurgia da mão, Marcela Penna explicou como foi todo o preparo até que a microcirurgia fosse feita. “Realizamos a exploração de plexo braquial da criança (complexa rede de nervos localizada entre a coluna cervical e o ombro), que chegou até nós com 11 meses, depois de fazer tratamento conservador com a ortopedia pediátrica no hospital. O menino Benjamim nasceu com uma paralisia de plexo braquial obstétrica, ocasionada por fatores como trauma em parto difícil, macrossomia fetal (recém-nascido com mais de quatro quilos), diabetes materno, distocia de ombro, e mãe em idade avançada. O paciente teve uma paralisia completa, com melhora parcial durante os meses de tratamento clínico, mas a evolução parou e a única opção para tentar recuperar a mobilidade foi a operação que realizamos”, disse ela.


DURAÇÃO - O procedimento levou cerca de cinco horas e contou com uma equipe de sete profissionais do Angelina Caron, entre cirurgiões, médicos residentes e auxiliares. O paciente passa bem e recebeu alta em 24 horas. Todo o procedimento foi realizado pelo SUS.


ALTA COMPLEXIDADE - Segundo a cirurgiã, a exploração de plexo braquial é uma microcirurgia rara devido à alta complexidade envolvida. “O conjunto de nervos abrange toda a região do braço, cotovelo, punho e mão da criança. Não é todo cirurgião de mão que possui essa habilidade, especialmente pelo fato de o sistema nervoso ser muito menor, num bebê de um ano recém completado. Com a microneurólise do plexo (liberação de nervos) que fizemos, a criança poderá ainda ter algumas sequelas, mas tem grande chance de recuperar os movimentos que sejam funcionais para ela”, concluiu.

 
 
 

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