495450580893305 Policiais civis do Paraná preparam paralisação geral para o dia 1º de agosto
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Policiais civis do Paraná preparam paralisação geral para o dia 1º de agosto


Dirigentes sindicais confirmaram nesta sexta-feira (22) que policiais civis do Paraná aprovaram a entrada da categoria em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia conjunta em Curitiba do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol-PR) e do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol-Londrina – norte do Estado).

A classe decidiu ainda pela paralisação geral das atividades em todo o Paraná no dia 1º de agosto. Em estado de greve, os policiais civis só realizarão serviços que fazem parte das próprias atribuições, não trabalhando mais em desvio de função (como a vigilância de aproximadamente nove mil presos em todo o Estado). A categoria cobra a promessa do Governador Beto Richa sobre a aprovação do Novo Estatuto e Nível 11, feita a mais de 600 policiais durante a campanha eleitoral, além das promoções e progressões atrasadas.


Os profissionais da segurança pública cobram o aumento do efetivo para aliviar a carga horária, principalmente em delegacias e carceragens do interior do Estado. “Em diversas delegacias do interior, policiais civis são obrigados a trabalhar em situação análoga à de escravos, com 70 a 80 horas semanais, quando em sua atribuição são somente 40 horas”, ressaltou o presidente do Sinclapol, André Luiz Gutierrez. Os sindicatos também orientaram a categoria a não usar viaturas que estejam sem condições de circulação, sobretudo aquelas que apresentem pneus carecas ou estejam sem IPVA e Seguro DPVAT quitados.

De acordo com dirigentes sindicais, o efetivo necessário hoje no Paraná seria de oito mil policiais civis para dar conta da demanda de carga horária, mas atualmente o efetivo da corporação é de pouco mais de quatro mil pessoas, entre delegados, escrivães e investigadores. Sindicalistas detalham ainda que hoje o Paraná conta com aproximadamente 7 mil policiais civis, entre ativos e inativos. Três mil são filiados aos sindicatos.

Governo do Estado contrapõe

A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp)do Paraná informou em nota repassada à imprensa que recebeu o comunicado dos sindicatos e que a situação da categoria será alvo de análise. A Sesp ainda relatou também que a partir desta quinta (21) os 1.201 agentes carcerários contratados pelo Processo de Seleção Simplificado (PSS).

“A SESP está ciente da situação de presos em delegacias e, para acabar com o problema, já iniciou, em conjunto com a Paraná Edificações e o Governo Federal, 14 obras de construção e ampliação de unidades prisionais que vão resultar na abertura de quase 7 mil novas vagas. A perspectiva é que 10 das 14 sejam entregues no ano que vem e as demais em 2018”, destaca ainda um trecho do texto.

(Foto: Sinclapol)


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