A Procuradoria de Quatro Barras notificou extra-judicialmente a empresa CEC Concursos, responsável em aplicar o último concurso público municipal. A decisão foi expedida pelo procurador geral do município, Jurandir Baptista Salgueiro, que se baseou em reclamações e denúncias de candidatos, que relataram diversas irregularidades no dia de aplicação das provas.
Conforme a nota publicada pela prefeitura na qual informa sobre a notificação, a CEC Concursos está por ora impedida de “publicar ou praticar todo e qualquer ato referente ao concurso até que todos os questionamentos sejam esclarecidos”. A prefeitura também informou que está buscando esclarecer os fatos.
Concurso adiado
Devido a falhas no processo, as provas que seriam realizadas no período da tarde de domingo (3) acabaram sendo canceladas. Nos locais de provas, candidatos que chegavam para realização do teste recebiam a informação de que houve um problema técnico e que o concurso havia sido adiado. No mesmo dia, no período da manhã, teve até candidatos que registraram boletim de ocorrência depois de faltar caderno de provas para todos os presentes em sala.
Até o momento a prefeitura não se manifestou se vai ou não realizar outro concurso, tampouco a nova data das provas que foram adiadas.
Principais falhas apontadas pelos participantes
Dentre as inúmeras reclamações e denúncias que chegaram até a administração municipal, algumas delas tem relação a falta de detector de metais, a não coleta de aparelhos celulares dos participantes e uso de relógios durante a provas. Houve também reclamações referentes ao horário do fechamento dos portões, e de fiscais mal instruídos.
Notas de esclarecimento
Após a série de deslizes que permearam o concurso, a Prefeitura de Quatro Barras e a CEC Concursos emitiram cada uma, suas versões sobre ocorrido por meio de notas de esclarecimento. No esclarecimento da CEC, a empresa informou que “houve fatores alheios à sua vontade”, portanto resolveu adiar o concurso no período da tarde. Prosseguindo na justificativa, a empresa também disse que “a Prefeitura e Comissão Especial do Concurso não teriam responsabilidade alguma no episódio”.
Por sua vez, a Prefeitura em sua nota julgou que o adiamento era de total responsabilidade da empresa e que medidas cabíveis iriam ser tomadas. Ambas as notas foram datadas em 3 de dezembro de 2017.
(Foto: PMQB)
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