495450580893305 Professores decidem pelo fim da greve
top of page
  • Foto do escritorLinkada News

Professores decidem pelo fim da greve



Após 73 dias, os professores da rede pública de ensino do estado do Paraná decidiram retornar às aulas. A decisão aconteceu na manhã desta terça-feira (9) na assembleia da categoria, no Estádio Dorival de Britto (Vila Capanema). Cerca de 5 mil professores votaram pela paralisação da greve após nova proposta recebida pelo Governo do Estado, que começa a ser analisada ainda nessa tarde pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A orientação da APP-Sindicato é que as aulas retornem já nesta quarta-feira (10). Para a tarde desta terça-feira está marcada uma entrevista coletiva da secretária de Estado da Educação, Ana Seres Comin, que deve dar mais detalhes sobre o plano de volta às aulas.

Segundo a App-Sindicato, alguns temas foram colocados como determinantes para o fim da paralisação. Entre eles a garantia de não punição aos trabalhadores, a retomada das discussões e negociações para melhorias e garantias salariais, além do não desconto dos dias paralisados. "“Nós sairemos dessa greve de cabeça erguida, com condições de fazer muita luta ainda”, comentou Hermes Leão, presidente do sindicato.

O projeto de lei enviado nesta segunda-feira (8) pelo governo à Assembleia estabelece o pagamento de reajuste de 3,45%, em parcela única, em outubro, pra todos os servidores. O valor é referente à inflação entre maio e dezembro de 2014. No início do próximo ano haverá reposição integral da inflação de 2015. Hoje, o índice projetado é de 8,37%.

Greve

A greve atingiu cerca de 1 milhão de alunos em todo o estado, matriculados em cerca de 2,1 mil escolas da rede. O Executivo estadual ofereceu 3,45% de reajuste, em parcela única, no próximo mês de outubro, para todos os servidores, referentes à inflação entre os meses de maio – quando ocorre a data-base dos professores – e dezembro de 2014. Em janeiro de 2016, os servidores devem receber novo aumento, com a inflação acumulada em 2015, mais um ponto percentual. A mesma medida deve ser tomada em janeiro de 2017.

A categoria pede 8,17% de aumento na data-base, além da garantia de que as faltas não serão descontadas na folha de pagamento. As duas greves dos professores já consumiram 49 dias letivos, segundo o governo, desde o início do ano. Pela Lei de Diretrizes e Bases, que regulamenta a educação no Brasil, as escolas devem cumprir pelo menos 200 dias letivos. A Secretaria de Educação diz que só vai montar um calendário para a reposição das aulas após o fim da greve.

(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)


  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube
bottom of page