Da Redação com informações de Tribuna da Massa
Um pastor está sendo acusado de assediar uma menina de 13 anos, moradora de Campina Grande do Sul. A denúncia foi divulgada em uma reportagem no jornal Tribuna da Massa, durante a última quinta-feira (14). A mãe da vítima descobriu tudo após a própria filha contar a ela sobre as mensagens trocadas com o pastor. A menina entregou o celular à mãe e deixou que ela continuasse a conversa com o homem e, com o passar dos dias, a desconfiança da mulher sobre as intenções do pastor só aumentavam.
O pastor teria conhecido a menina por intermédio da avó dela, que frequentava a igreja onde ele congrega e também porque ela já tinha uma relação de confiança com ele. À reportagem do Tribuna da Massa, a mãe da adolescente disse não saber como o homem conseguiu o contato da filha dela, mas que logo desconfiou das atitudes dele ao ver as mensagens que ele enviava à menina.
Em prints das mensagens divulgadas pela reportagem, o pastor a princípio pergunta se ele e a menina podem ser amigos, em seguida, puxa outros assuntos. Nas mensagens posteriores ele começa a chamá-la de “gata” “princesa” e pergunta se a mesma costuma apagar as conversas, receoso do que os pais pensariam das mensagens trocadas entre os dois. Entre uma e outra mensagem enviada à menina, o pastor faz também convites a ela.
Após alguns dias de conversa, a mãe da adolescente consegue marcar um encontro com o pastor, fazendo com que ele acredite que é com a filha dela que iria se encontrar. Ele foi até a casa da menina e ao chegar lá, foi surpreendido pelos pais dela, que tentaram detê-lo e gravaram toda a situação.
Apesar da tentativa em capturar o pastor, ele conseguiu fugir e os pais da adolescente ficaram apenas com o celular dele, que acabou caindo no chão no momento da fuga. Segundo os pais, além das mensagens trocadas com a filha deles, o celular do homem tinha outras conversas comprometedoras, como textos em que ele convidava meninas para irem dormir na casa dele. “Ele como pastor, que tinha que dar o exemplo, pecou inúmeras vezes, de várias formas, com pessoas diferentes e o celular está lá para comprovar”, disse a mãe da vítima.
Após a denúncia do caso, o pastor foi chamado para depor na delegacia de Quatro Barras, onde ficou por aproximadamente uma hora dando explicações sobre as acusações. Na saída, um dos advogados afirmou que o pastor nega todas as acusações de assédio e que está colaborando com as investigações da Polícia Civil.
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