495450580893305 Suspeito de planejar ato terrorista é preso pela PF em Colombo e trabalha em rede de supermercado
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Suspeito de planejar ato terrorista é preso pela PF em Colombo e trabalha em rede de supermercado


O jovem de 21 anos preso pela Polícia Federal na Operação Hashtag trabalha em uma rede de supermercados em Colombo. Levi Ribeiro Fernandes de Jesus mora em Colombo há dois anos, é natural de Guarulhos (SP) e não tinha passagens pela polícia. As informações são do G1.

Levi foi transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o presídio federal em Campo Grande, na noite desta quinta-feira (21). Apontado como sendo o líder do grupo pelo ministro Alexandre de Moraes, outros nove foram presos na operação e também estão na unidade, que é de segurança máxima e recebe presos de alta periculosidade. Os presos são suspeitos, segundo o Ministério da Justiça, de terem realizado “atos preparatórios” visando ações terroristas.


De acordo com as investigações, o grupo foi recrutado pelo Estado Islâmico pela internet. Extremistas islâmicos já publicaram na rede social Telegram recomendações de 17 técnicas a serem usadas em atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio, que começam no dia 5 de agosto. De acordo com a especialista norte-americana em contraterrorismo Rita Katz, os extremistas deram instruções para possíveis ataques, assim como um cronograma de ações.

Entre os alvos sugeridos estão as delegações e visitantes dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Israel. Os métodos propostos abrangem a utilização de drones com pequenos explosivos, acidentes de trânsito e o uso de veneno e medicamentos.

Repercussão

A imprensa internacional repercutiu a prisão de dez brasileiros que plenajavam um atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Jornais da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina deram destaque para a notícia, que também entrou para oranking de assuntos mais comentados do Google Trends.

Os jornais italianos Corriere della Sera e La Repubblica destacaram o fato de a célula terrorista ser composta por dez membros e de sua atividade constar das redes sociais. “Mesmo sendo uma célula amadora, o grupo se comunicava via WhatsApp e Telegram para organizar um atentando, tentando comprar armas”, publicou o La Repubblica.

A publicação norte-americana The New York Times disse que as prisões desta quinta-feira “aumentam a tensão no Brasil a apenas duas semanas do início dos Jogos Olímpicos”.

A emissora norte-americana CNN colocou uma enorme chamada em seu site e escreveu que o Ministério da Justiça ainda está investigando os celulares e computadores dos dez brasileiros presos. Na Argentina, o jornal La Nacion publicou manchete com a notícia da operação policial no Brasil, mas destacou que a célula detida não havia tido contato direito com o Estado Islâmico.

Já o inglês The Guardian pontuou que a operação ocorreu três dias após a notícia, veiculada pela Ansa, de que um canal na rede social Telegram havia declarado lealdade ao Estado Islâmico.

A edição online do jornal francês Le Figaro também citou a criação do Ansar al-Khilafah Brazil e as mensagens divulgadas pelo grupo no Telegram para incentivar ataques no Rio de Janeiro.

(Foto: internet)


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