Alunos de Jiu-Jitsu e MMA da Academia RCT (Rocha Combat Team), de Campina Grande do Sul, vem se destacando nos campeonatos regionais e estaduais da categoria. A última competição realizada em Santa Catarina, pelo Torneio Brasil Open, 12 lutadores conseguiram somar 16 medalhas para a equipe RCT. Andre Fostier, Willyam Alexander, Roberto de Paula e Bruna Berlanda, além do professor Davi Caldeira, entre tantos atletas, foram os que destacaram no campeonato realizado em agosto em SC.
A equipe existe há nove anos e foi fundada pelo lutador e professor Davi Caldeira, proprietário da academia Rocha Combat Team, no Jardim Paulista, que leva o mesmo nome da equipe. O local se tornou o centro de treinamento dos atletas, tendo um horário de funcionamento bastante diversificado, das 16h até a 1h da manhã, em alguns casos.
Segundo Davi Caldeira, líder da equipe Rocha Combat Team, de cada 10 atletas que participam de uma competição, por exemplo, oito conseguem boas colocações. “Temos participado de vários campeonatos pela Federação Paranaense e pela Federação Paulista, Campeonato Panamericano e Mundiais, sempre com resultados positivos. Em média 80% dos nossos atletas conseguem alguma medalha, e isso é muito gratificante pra nós”, comenta.
O professor disse ainda que devido a falta de recursos, os atletas têm que treinar dentro das próprias condições. “Eles não vivem apenas do esporte; precisam trabalhar para sobreviver. Infelizmente o município ainda não compreende a importância deste esporte como nova forma de perspectivas para os jovens. Para participar das competições a gente conta com o apoio de amigos e patrocinadores que ajudam como podem”, disse.
Atletas
Roberto de Paula: é atleta de Jiu Jitsu e MMA. Ele escolheu o esporte por recomendação médica e de 2009 até o momento já participou de várias competições. Na última, conseguiu duas medalhas; uma pelo 2º lugar na categoria e outra pelo 3º absoluto. “A gente vem buscando participar desses campeonatos há muito tempo e a alegria é muito grande poder trazer esses prêmios. Para conseguir este resultado foi necessário bastante foco e treino, pois valia uma vaga para o mundial”, afirmou.
Willyam Alexander: é atleta de jiu jitsu e trabalha como Bombeiro, profissão que virou inclusive apelido dele na equipe RCT. Ele ficou com a medalha de prata na última competição. Entre a jornada de trabalho apertada, ele busca tempo para ir treinar na academia. “Pratico o jiu jitsu há mais ou menos nove anos, e há um ano e meio voltei efetivamente a praticá-lo. Apesar da minha vida profissional ter alguns problemas de escala, eu sempre venho na academia treinar, pois é um esporte que me dá prazer, me traz satisfação pessoal em conjunto com o trabalho de nossa equipe”.
Bruna Berlanda: Quem pensa que mulher não se interessa por esporte que envolve força, Bruna Berlanda é uma delas. Elá é uma das poucas mulheres que treinam na academia. Ela é atleta de jiu jitsu e medalhista de ouro depois de conseguir se classificar para cinco etapas do paranaense. “Comecei a treinar em 2013 e até então era a única mulher da equipe. Aos poucos algumas amigas também se interessaram e resolveram vir treinar comigo. Muitas pensam que por treinar com homem é desigual, porém não há diferença. Essa didática só fortalece e te dá mais chances de ganhar na categoria”, afirma.
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