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O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), cumpriu nesta sexta-feira, 11 de abril, mandado de prisão contra um homem investigado por crimes de violação sexual mediante fraude.


De acordo com as apurações do caso, o investigado, um professor de yoga de 63 anos, valia-se de sua posição de “guru” e “líder espiritual” das vítimas para cometer diversos atos de violência sexual. O mandado foi cumprido com apoio da Polícia Militar do Paraná e do Gaeco de Santa Catarina.


Foto:PCPR
Foto:PCPR

As investigações, que no Ministério Público são conduzidas no âmbito do Naves, tiveram início a partir de representação de cinco vítimas. De acordo com os depoimentos colhidos no curso das investigações, ele se aproveitava da posição de liderança espiritual que exercia sobre as vítimas – a maior parte em situação de vulnerabilidade emocional – para manipulá-las e praticar diversos atos ilícitos.


Além da prisão do investigado, realizada em Florianópolis, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a ele, inclusive em uma chácara em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Os itens apreendidos (documentos, equipamentos eletrônicos e armas, entre outros) serão analisados no curso das apurações.


Outras vítimas – Ao requerer a prisão preventiva do homem, o Ministério Público destacou os crimes praticados contra cinco pessoas. O Naves ressalta, entretanto, que já existem informações sobre outras vítimas, inclusive adolescentes, e que todas podem entrar em contato com a instituição para buscar orientações e atendimento. Os contatos podem ser feitos pessoalmente, na sede do Naves (Rua Marechal Hermes, 751, 5º andar), pelo telefone 32250-4022 ou pelo e-mail: naves.mp@mppr.mp.br.


A partir do prosseguimento das investigações, que contarão com a análise dos eventuais elementos de prova colhidos nas buscas, o MPPR trabalhará para o possível oferecimento de denúncia contra o investigado. O crime apurado é o de violação sexual mediante fraude (artigo 215 do Código Penal), que se configura quando não há o emprego de violência física ou grave ameaça, mas se baseia na fraude como meio de obtenção do ato sexual.

O motorista Douglas Barea, preso após ser flagrado dirigindo sob efeito de drogas e de forma perigosa na última sexta-feira (4), na BR-116, foi solto após pagar uma fiança de um salário mínimo (R$ 1.518). O caso aconteceu em Campina Grande do Sul.


O caminhoneiro foi filmado quase tombando sobre a rodovia enquanto “fechava” outros veículos. Após denúncias à Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes conseguiram abordá-lo e encontraram cartelas de Nobésio – conhecido como “rebite” – no interior da cabine do veículo. Em depoimento à polícia, porém, Douglas afirmou não ter consumido drogas. O boletim de ocorrência, contudo, aponta que Douglas “apresentava sinais de alteração da capacidade psicomotora”.


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O motorista também revelou ter se envolvido em uma discussão de trânsito momentos antes da prisão, o que o teria motivado a realizar as manobras perigosas. Ele alega que o condutor de um veículo Gol arremessou uma barra de ferro contra o caminhão dele.


“Ele já tinha forçado eu a parar antes. […] Ele passou do meu lado e arremessou, sentido minha cabine, uma barra de ferro. […] Por isso, eu não queria deixar ele passar. Eu não sabia o que podia acontecer… Se ele estava tentando me roubar, o que tava acontecendo. Essa é a questão”, afirmou ele durante depoimento à Polícia Civil.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) se manifestou a favor da concessão de liberdade provisória ao caminhoneiro mediante à imposição de medidas cautelares.


“Por se tratar de crime de trânsito relacionado a um dos principais fatores de risco à Segurança Viária (beber e dirigir), requer-se seja imposta ao flagrante a DOUGLAS BAREA a medida cautelar prevista no art. 294, da Lei n. 9.503/1997 (que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro), para que seja determinada a suspensão preventiva da licença para dirigir”, pediu o promotor Cássio Honorato.

A juíza Fabiana Christina Ferrari afirmou que a imposição de medidas cautelares seriam suficientes para a manutenção da ordem pública e que não havia indícios que pudessem “colocar em risco a instrução processual ou a aplicação da lei penal”.



Divulgação Redes Sociais


Veja algumas das medidas cautelares impostas:

proibição de frequentar bares, prostíbulos e congêneres;

fiança no valor um salário mínimo nacional;

suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor.


A reportagem procurou a defesa do motorista, mas não obteve retorno até esta publicação. O espaço segue aberto.


A Polícia Militar do Paraná, por meio do 20° BPM (Batalhão de Polícia Militar), realizou uma grande apreensão de drogas no município de Quatro Barras e prendeu um indivíduo no último dia 27 de março. A operação foi resultado de um trabalho investigativo contínuo, que envolveu várias etapas para o sucesso da ação no fechamento do primeiro trimestre de 2025.

Foto: Comunicação Social PMPR
Foto: Comunicação Social PMPR

Essa história começou na quarta-feira 26 de março, quando uma equipe da ROTAM (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) recebeu informações anônimas de que um indivíduo suspeito estaria transitando em uma rua do bairro Uberaba, em Curitiba, com um Chevrolet Monza. O veículo foi localizado e, ao ser dada voz de abordagem, o indivíduo avançou contra a polícia, chegando a colidir com a viatura.


A abordagem foi realizada e, dentro do carro, foram encontrados vários pacotes contendo maconha. Feita a consulta sobre o indivíduo, foi constatado que ele já possuía dois mandados de prisão por crimes de associação criminosa e furto. Dessa forma, o veículo, as drogas e o indivíduo foram encaminhados para a central de flagrantes.


Após ser interrogado pelos policiais, o suspeito acabou cedendo informações que possibilitaram um avanço nas investigações. Com esses dados em mãos, a PMPR mobilizou uma equipe especializada e chegou rapidamente até uma chácara localizada no município de Quatro Barras.


Foi realizada uma abordagem no local, onde os policiais descobriram que se tratava de um "laboratório caseiro" dedicado ao refinamento e armazenamento de drogas. Durante a operação, foram apreendidos, no total, 32 kg de cocaína, 24 kg de maconha, 4,5 kg de haxixe e 50g de crack, além de objetos usados no preparo e comercialização das substâncias ilícitas, como balanças industriais, sacos plásticos para o armazenamento da droga e até mesmo uma prensa hidráulica industrial, que era utilizada no processo de refino.


Diante do flagrante, foi dada voz de prisão ao responsável pela residência. Juntamente com as drogas e os materiais apreendidos, o suspeito foi levado para a delegacia da cidade, onde foi registrado o boletim de ocorrência e tomadas as devidas providências legais para dar continuidade ao processo.




A PMPR reitera a importância das denúncias realizadas através dos números 190 e 181.



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