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Por: bbc.com O ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado criminalmente nesta terça-feira (18/2) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusado de ter liderado um suposto plano de golpe de Estado após ter perdido a eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Agora, a Primeira Turma do Superior Tribunal Federal (STF), formada por cinco membros da corte, vai analisar se aceita a denúncia e abre um processo contra o ex-presidente — mas não há um prazo para essa decisão. Integram essa Turma os ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.


A PGR pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Outras 33 pessoas foram denunciadas com ele, incluindo seu ex-ministro da Casa Civil, general Braga Netto, que concorreu a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.


Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A defesa de Braga Netto classificou a denúncia de "fantasiosa" e reclamou de violações de direitos nas investigações. Ele é acusado de ser um dos integrantes do "núcleo crucial da organização criminosa", de onde teriam partido decisões e ações do plano golpista.


"O General Braga Betto está preso há mais de 60 dias e ainda não teve amplo acesso aos autos, encontra-se preso em razão de uma delação premiada que não lhe foi permitido conhecer e contraditar", diz nota divulgada por sua defesa.

"Além disso, o General Braga Netto teve o seu pedido para prestar esclarecimentos sumariamente ignorado pela PF e pelo MPF, demonstrando o desprezo por uma apuração criteriosa e imparcial", continuam os advogados.

"É inadmissível numa democracia, no Estado Democrático de Direito, tantas violações ao direito de defesa serem feitas de maneira escancarada", argumentam ainda.

Também estão na lista de denunciados o general Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que fez um acordo de delação premiada (veja lista completa mais abaixo).


Nesta quarta-feira (19/2), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, derrubou o sigilo do acordo de delação premiada de Mauro Cid. Segundo Moraes, como a denúncia já foi apresentada pela PGR, "não há mais necessidade da manutenção desse sigilo", para "garantia do contraditório e da ampla defesa".


A denúncia da PGR ocorre quase quatro meses após Bolsonaro ter sido indiciado criminalmente pela Polícia Federal (PF), que apontou o ex-presidente como líder da suposta trama golpista. O texto acusa Bolsonaro de comandar uma estrutura hierárquica com militares, policiais e aliados para impedir a transição de poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Para o procurador-geral Paulo Gonet, Bolsonaro integrou o "núcleo crucial" que agiu em várias frentes desde 2021 para tentar executar o plano de ruptura, desde a fazer discursos públicos para descreditar o sistema eleitoral até atuar diretamente fazendo suposta pressão sobre o Alto Comando das Forças Armadas para apoiar um decreto de cunho golpista - a chamada "minuta do golpe".


Gonet cita ainda na denúncia movimentos para tentar atrapalhar o andamento da eleição, citando os bloqueios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia da eleição em 2022, em especial em regiões com eleitores favoráveis ao adversário Lula.


"Aqui se relatam fatos protagonizados por um presidente da República que forma com outros personagens civis e militares organização criminosa estruturada para impedir que o resultado da vontade popular expressa nas eleições presidenciais de 2022 fosse cumprida", afirma Gonet.

"Ambos [Bolsonaro e Braga Netto] aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra o bem jurídico da existência e independência dos Poderes e do Estado de Direito democrático", segue o PGR

A denúncia entregue ao STF também acusa o ex-presidente de "omissão" nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando um grupo de apoiadores bolsonaristas radicalizados atacaram as sedes dos Poderes em Brasília.


O texto qualifica os ataques como uma "tentativa derradeira de consumação do golpe" e afirma que a ruptura democrática só não aconteceu por resistência de parte dos generais do Exército.


O que diz Bolsonaro; ele pode ser preso?

Bolsonaro nega que tenha planejado um golpe de Estado.


Em manifestação enviada à imprensa, o ex-presidente disse que "jamais compactuou" com qualquer movimento que visasse um golpe de Estado e que a acusação não apresenta nenhuma mensagem enviada que o incrimine.


A defesa de Bolsonaro disse ainda que a denúncia é "inepta" e contraditória e baseada apenas na delação de Mauro Cid, seu ex-braço direito.


"[Trata-se de] um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa", diz a nota. O texto diz ainda que o ex-presidente "confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá."

Nesta quarta-feira (19/2), Bolsonaro usou as redes sociais para comentar a denúncia apresentada contra ele. Após postar memes ironizando a acusação sobre o plano de matar o presidente Lula, Bolsonaro falou em "acusações vagas" e disse que as denúncias que pesam contra ele são "fabricadas".


"O mundo está atento ao que se passa no Brasil. O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias", postou Bolsonaro.

Perguntado sobre a denúncia da PGR por jornalistas em Brasília, o presidente Lula defendeu o direito à ampla defesa dos acusados e disse que, se forem considerados culpados, "eles terão que pagar pelo erro que cometeram".


Mais cedo na terça, antes da decisão da PGR, o ex-presidente havia afirmado a jornalistas que tinha "zero preocupação" com a denúncia.


"Você já viu a minuta de golpe? Não viu. Eu também não vi. Já viu a delação do [Mauro] Cid? Você não viu, eu também não vi. Estou aguardando", disse Bolsonaro, referindo-se a algumas das acusações que recaem sobre ele.

Em novembro, quando foi indiciado pela PF, o ex-presidente afirmou: "Nunca debati golpe com ninguém."

"Se alguém viesse falar de golpe comigo, eu perguntaria: "E o day after? Como a gente fica perante o mundo?", disse ainda, na ocasião.

Já em entrevista à Revista Oeste, também em novembro, ele disse que discutiu a possibilidade de decretar Estado de Sítio com militares quando era presidente, mas argumentou que a medida estaria dentro das "quatro linhas" da Constituição.


Bolsonaro também foi apontado pela PF como o autor de crimes em outras duas investigações — o caso das joias sauditas e a fraude no cartão de vacinas —, mas a PGR ainda não decidiu se vai apresentar denúncias nesses casos.


A defesa de Bolsonaro nega que ele tenha cometido qualquer crime.

A apresentação de uma denúncia não significa que o acusado será preso: uma pessoa só pode cumprir pena na prisão no final de um processo, caso haja condenação e tenham se esgotado todas as possibilidades de recurso.


Existe ainda a possibilidade de uma pessoa ser presa antes somente se for detida em flagrante ou se a Justiça entender que ela apresenta um perigo imediato para a sociedade ou pode atrapalhar o andamento do processo.


O que acontece após a denúncia?

Com a apresentação da denúncia, o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, abre 15 dias de prazo para os advogados dos denunciados apresentarem defesa prévia e possíveis contestações.


Em caso de contestação a trechos da denúncia, a PGR terá cinco dias para responder aos questionamentos.


Depois disso, Moraes vai avaliar a acusação e os argumentos da defesa para produzir seu voto, definindo se aceita ou não a abertura de um processo contra Bolsonaro e os demais denunciados. Não há prazo para essa decisão.


Ele, então, libera o caso para ser marcado o julgamento na Primeira Turma. Se a maioria do colegiado aceitar a denúncia, haverá o início de um processo criminal contra os acusados, que se tornam formalmente réus.


A partir deste momento, os réus têm acesso aos detalhes da investigação e têm a oportunidade de apresentar sua defesa à Justiça durante a instrução processual.


Quando isso for concluído, são feitas as alegações finais da acusação e da defesa para que a Primeira Turma possa decidir se condena ou não os acusados.


Normalmente em um processo criminal, o réu, caso seja condenado, tem direito a recorrer à segunda instância da Justiça, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, em alguns casos, ao STF.


No entanto, o processo em questão já correria direto no Supremo e, embora os réus possam apresentar recursos, não há possibilidade de recorrer a uma instância superior, pois o STF já é a mais alta instância da Justiça brasileira.


Embora Bolsonaro não tenha mais foro privilegiado após deixar o cargo de presidente, o caso tramitou no STF porque a maioria da Corte entende que investigações relacionadas a ataques às instituições democráticas, como o caso dos atos de 8 de janeiro de 2023, devem ser julgados no Supremo.

A Prefeitura de Quatro Barras deu início à entrega dos carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano, o IPTU 2025. A entrega neste ano está em novo formato. Além de ser realizada pelos Correios, o contribuinte também notará diferenças na emissão do carnê, impresso num molde mais sustentável.


Neste ano, o município novamente traz um calendário com várias opções para quitação do imposto, com descontos de 20%, 15% e 10% para pagamento em cota única ou por meio do parcelamento em 10 vezes.


O carnê (E-Carta) conterá as opções de pagamento em cota única e a primeira parcela para quem optar pelo parcelamento. É importante frisar que na E-carta está inclusa apenas a primeira parcela do pagamento, as demais (da 2ª a 10ª parcela) deverão ser emitidas pelo contribuinte, por meio do portal do contribuinte, no site da Prefeitura de Quatro Barras: https://quatrobarras.eloweb.net/portal.../consulta-carne.


A Secretaria Municipal de Administração, Finanças e Planejamento explica que os contribuintes devem optar por uma única forma de pagamento. Caso opte pelo pagamento em cota única, as demais opções ficam automaticamente eliminadas.


Foto: Prefeitura Municipal de Quatro Barras
Foto: Prefeitura Municipal de Quatro Barras

PRÊMIOS – Além de contribuir com investimentos nas diversas áreas do município, a quitação do IPTU 2025 vai render prêmios para contribuintes que estiverem com o pagamento em dia, seja por meio da cota única com desconto ou através do parcelamento. Ao todo, serão sorteadas quatro motocicletas zero quilômetro, pela Loteria Federal.


Vale ressaltar que o prazo de impugnação do IPTU 2025 encerra no dia 18 de fevereiro.

MAIS INFORMAÇÕES – Contribuintes que ainda não receberam o carnê poderão ir pessoalmente no Departamento de Tributação da Prefeitura ou então entrar em contato pelo telefone/WhatsApp: (41) 3671-8800.


Confira as modalidades de pagamento:

1ª opção: COTA ÚNICA

Desconto de 20% para pagamento até 10/03/2025.

Desconto de 15% para pagamento até 10/04/2025.

Desconto de 10% para pagamento até 12/05/2025.


2ª opção: PARCELADO

Em 10 parcelas mensais e sucessivas, nos vencimentos:

1ª parcela: 10/03/2025

2ª parcela: 10/04/2025

3ª parcela: 12/05/2025

4ª parcela: 10/06/2025

5ª parcela: 10/07/2025

6ª parcela: 11/08/2025

7ª parcela: 10/09/2025

8ª parcela: 10/10/2025

9ª parcela: 10/11/2025

10ª parcela: 10/12/2025

Por Luis Henrique Francisco (Linkada)


A Câmara Municipal de Colombo elegeu seu novo Presidente para comandar a casa de leis no biênio 2025/2026. Joel Bueno (PSD), obteve 10 votos, superando seus dois adversários na disputa, o vereador Ratinho Gotardo (PSD), que obteve quatro votos, e José Arcie, (PL), que teve três votos. A votação ocorreu em sessão ordinária nesta terça-feira (18), com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Câmara Colombo.


(Foto: Silmara Portes/CMC)
(Foto: Silmara Portes/CMC)

Morador do bairro Guaraituba, Bueno é casado, tem dois filhos, empresário, servidor público e está em seu segundo mandato como vereador em Colombo, obtendo 1.234 votos nas eleições de 2020 e 1.515 votos em 2024 e agora comanda o poder legislativo colombense no biênio 2025/2026.


Bueno confessou nervosismo em seu primeiro discurso como presidente da casa de leis.
Imagens: Transmissão da Sessão no canal da Câmara Colombo no Youtube

Bueno também comentou sobre o motivo da mudança no comando da mesa diretora e elogiando a condução da casa nos anos anteriores.


Não fizemos nada de errado!
Imagens: Transmissão da Sessão no canal da Câmara Colombo no Youtube



Clima tenso após eleição

A chapa esquentou após o primeiro discurso do novo presidente. Tudo começou com o pedido de abertura da palavra e questão de ordem insistente feito pelo vereador, atual vice-presidente, ex-presidente interino e candidato derrotado na eleição da mesa José Aparecido Gotardo. Após fazer menção a sua mãe presente na sessão, Gotardo desabafou:


"Se tiver só nota fiscal aqui e não tiver o serviço entregue, o pau vai comer, eu tô falando, se tiver!"



Como manda a legislação, a eleição da mesa diretiva das câmaras municipais de todo o país, no caso de novo mandato, acontece juntamente com a posse dos eleitos, que ocorreu em 01 de janeiro de 2025, foi quando por 16 votos favoráveis e 1 contrário, o vereador Vagner da Viação (PP) foi eleito para o seu quinto mandato consecutivo, porém, uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teve o entendimento impeditivo para presidentes reeleitos de continuarem no cargo por mais dois anos, regra aplicada em todo país. Brandão ocupava o cargo desde 2017. Vagner Brandão, conhecido como Vagner da Viação, explicou em nota oficial os motivos que o levaram a deixar a presidência.


“Protocolei minha renúncia à presidência da Mesa Diretiva da Câmara Municipal de Colombo, motivada pelo entendimento do Ministro Gilmar Mendes, que impede presidentes reeleitos de continuar no cargo por mais dois anos, aplicável a todas as câmaras municipais do Brasil.”

A decisão foi tomada após uma ação popular contestar sua permanência no cargo pela quinta vez consecutiva (2017-2025). O juiz César Augusto Bochnia determinou que a reeleição sucessiva de Brandão feria a decisão do STF, que estabelece limites para reconduções seguidas na presidência das câmaras municipais. O ex-presidente do legislativo desejou um bom trabalho ao colega através de uma postagem nas redes sociais.

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A "dança das cadeiras" vem aí! Entre os 17 vereadores eleitos para a gestão 2025/2028, existe a expectativa de algumas mudanças devido ao chamado do prefeito Helder Lazarotto para parlamentares assumirem secretarias, entre eles; Sidinei Campos, Osmair Possebam e Rodrigo Coradin, além da polêmica perda do mandato por irregularidades eleitorais que estão sendo investigadas, mas este é assunto para uma outra matéria.

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