Após um pedido de afastamento do vereador Lucas Sehnem (PSB) em agosto do corrente ano e a posse do suplente Rene Hennemam - do mesmo partido - mais uma cadeira foi substituída na Câmara Municipal de Campina Grande do Sul, da coligação “Unidos por Campina” (PPS-PSDB-PSB-DEM). Desta vez quem assumiu foi o segundo suplente de vereador Vagner da Rosa Santana. A vaga seria ocupada inicialmente pelo servidor público e ex-vereador Pedro Café, que desistiu alegando motivos pessoais na véspera de assumir, porém, uma manobra politica ficou evidente na fala do agora empossado vereador Santana em seu primeiro pronunciamento na sessão da última segunda-feira (10) agradecendo ao vereador titular e o primeiro suplente pela oportunidade. "Se me perguntassem um mês atrás se eu teria a mínima pretensão de sentar aqui durante esse mandato, eu diria que seria impossível, mas cá estou eu", disse Santana.
O suplente ainda comentou sobre o que fará durante esse período de posse na Câmara. "É uma passagem curta, não dá pra fazer muita coisa ou prometer, eu vou mais é me inteirar dos assuntos do município", finalizou o parlamentar.
Essa substituição de vereadores no legislativo está prevista na Lei Orgânica do Município (LOM), sendo possível o afastamento do eleito por até três meses, sem remuneração nos casos de licença por motivos particulares, sendo que este não seja por período inferior a sessenta dias. Já, em relação ao vereador licenciado por motivos de saúde – devidamente comprovados - e para desempenhar missões temporárias de interesse do município, a LOM indica que haverá remuneração, pois se considera que o parlamentar está em exercício.
A lei ainda diz que, caso o vereador assuma um cargo de secretário municipal, assessor ou equivalente será considerado automaticamente licenciado, podendo optar pela remuneração da vereança.
(Foto: Facebook/Câmara Municipal de Campina Grande do Sul)
A Prefeitura de Campina Grande do Sul lançou o edital para o concurso que oferta 28 vagas em nível médio, técnico e superior para a Secretaria Municipal de Saúde. A seleção visa suprir a necessidade de servidores na região e tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado de acordo com os critérios do município.
Os cargos ofertados são de auxiliar em saúde bucal, técnico de enfermagem, assistente social, dentista, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, médico, psicólogo e terapeuta ocupacional. Os salários variam entre R$ 1.221,64 a R$10.500, com reservas de vagas a candidatos negros, com deficiência e índios.
A seleção de candidatos acontecerá por meio de provas discursivas, objetivas e títulos. A objetiva será de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos, já as discursivas serão de caráter eliminatório e classificatório apenas para as funções de dentista e médico. E as provas de título serão de caráter classificatório para os cargos de nível superior. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 19 de setembro até o dia 18 de outubro por aqui.
Podem pedir isenção na taxa de inscrição pessoas que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico); doador de medula óssea; eleitores convocados ou voluntários que efetivamente tenham prestado serviço eleitoral e quem é doador de sangue.
Mais informações sobre o concurso podem ser conferidas no edital.
(Foto: Reprodução/Facebook)
A população de Campina Grande do Sul alcança a casa dos 45.354 habitantes, destes, o número de pessoas com necessidades especiais no município passa de quatrocentos. De acordo com o levantamento feito pela Prefeitura Municipal, 462 pessoas recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC é uma assistência que concede um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.
A verificação do número de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida foi solicitada por meio de um ofício encaminhado pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Sergio Cavagni. O objetivo do levantamento é desenvolver políticas públicas voltadas a essas pessoas e familiares das mesmas.
A reportagem conversou com o vereador sobre a proposta e ele afirmou que a solicitação partiu do fato que o Governo Federal está muito incisivo na questão da acessibilidade aos prédios públicos, aos comércios e outros, sendo uma medida exposta pela Lei Federal de Acessibilidade (nº 10.098/2000). Essa lei estabelece normas gerais e critérios básicos, como a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios, bem como nos meios de transporte e de comunicação, para a melhor acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Cavagni ressaltou também que a ideia é começar um trabalho de valorização criando oportunidade para as pessoas com deficiência que moram no município. “Para começar esse trabalho, precisamos saber quantas pessoas com deficiência há na região, e agora, pela resposta do prefeito podemos ver que essas pessoas existem”, finalizou o legislador.
(Foto:Divulgação/Internet)