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Pela terceira vez o julgamento do ex-governador Beto Richa e sua esposa foi adiado
Previsto para o dia 26 de junho, o julgamento foi adiado para 10 de julho, depois para esta terça e agora ficou para dia 31 de julho
Pela terceira vez o caso do ex-governador Beto Richa e da sua esposa, Fernanda Richa, em que foram condenados por usar dinheiro público para uma viagem não-oficial a Paris, em 2015, foi adiado, nesta terça-feira (17). O julgamento ficou previsto para acontecer dia 31 de julho, na 4° Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O prazo do julgamento foi adiado por pedido da desembargadora Regina Afonso Portes, integrante da 4° Câmara. Já a desembargadora Astrid Maranhão votou pela manutenção dos termos estabelecidos pelo juiz Roger Vinicius Oliveira, da 3° Vara da Fazenda Pública, que os condenou a ressarcir os cofres públicos em junho de 2017. Ainda falta o voto do desembargador Abrahan Lincoln Calixto.
A viagem tinha como objetivo atrair novos investimentos da China, mas não havia uma agenda oficial em Paris. Ficaram hospedados no Hotel Napoléon, que a diária custaria na época em média 250 euros, quatro pessoas, incluindo o casal. Beto Richa diz que os valores superiores a diária já foi devolvido e acredita que a Justiça irá arquivar esse processo.
Richa e sua esposa ainda correm o risco de ficar inelegíveis, com base na Lei da Ficha Limpa. Os desembargadores também podem enviar a ação para a Justiça Eleitoral para julgar o mérito. Os autores da ação popular esperam que os desembargadores se pronunciem sobre eventual crime contra o patrimônio público.
(Foto: Franklin Freitas)
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