Durante a ação, mais de cem pessoas foram abordadas e nove estabelecimentos vistoriados
153 pessoas foram abordadas pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, em uma operação feita em bares e tabacarias do município. A ação aconteceu na noite de sexta-feira (27) e teve como objetivo a prevenção, por meio de abordagem; verificações de alvarás, além de locais que extrapolam o horário de funcionamento, que por lei não podem ultrapassar às 23 horas.
Segundo informações repassadas pela Guarda Municipal à reportagem do Portal Linkada News, a ação teve apenas a atuação da GCM, que também possui o poder de órgão de fiscalização já há alguns meses. Além disso, também informaram que após abordagem e checagem de nome e pertences, as pessoas foram liberadas.
A ação intitulada “Operação Bares”, aconteceu em sete bares e duas tabacarias, que ocasionou duas autuações por falta de alvará e uma por descumprimento de horário de funcionamento.
(Foto: Divulgação/Guarda Civil Municipal)
Termo de cooperação com a Controladoria Geral do Estado foi o que garantiu a identificação e prisão dos servidores
Seis servidores públicos do Estado foram presos nesta terça-feira (24) pela Divisão de Combate à Corrupção (DCCO). Os mandados de prisão aconteceram em Curitiba, Colombo, Matinhos, Maringá e Assis Chateubriand, com o apoio da Controladoria Geral do Estado (CGE). Entre os crimes que motivaram as prisões estão: tráfico de influência; porte ilegal de arma de uso restrito; atentado violento ao pudor; corrupção passiva e pensão alimentícia.
Foi a partir de um termo de cooperação assinado entre a CGE e a DCCO que se deram as prisões. Além disso, o termo garantiu o cruzamento de informações do banco de dados dos servidores públicos do Estado do Paraná com o de mandados de prisão em aberto da Polícia Civil. Segundo o delegado titular da DCCO, Renato Figueroa, as prisões cumpridas ocorreram por mandados que já haviam sido expedidos, ou seja, não foram realizadas a partir de investigações da Divisão de Combate à Corrupção.
“São mandados de prisão, alguns decorrentes de ações penais, outros de ações cíveis. A importância dessa operação é que foi a primeira feita com a Controladoria-Geral do Estado. Eles fazem o cruzamento de dados, aonde foram detectados servidores trabalhando e aqueles que possuíam mandados de prisão em seu desfavor”, afirmou Figueroa. Para ele, o cumprimento dos mandados tem como objetivo por um fim aos “atrasos” decorrentes da deficiência de comunicação entre o poder judiciário e a Polícia.
Para o controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo de Moura, essa ação da DCCO com o CGE é inédita e visa a moralidade do serviço público. “Essa operação com a Polícia Civil marca o início de uma prática, que é voltada para a manutenção do nível de moralidade no serviço público”, declarou.
OS ENVOLVIDOS - No total, a lista de funcionários públicos com mandados de prisão em aberto soma sete, sendo que estão entre eles: um professor de ensino médio; uma agente educacional; um agente penitenciário; um técnico em enfermagem; um professor contratado por Processo Seletivo Simplificado (PSS); um policial militar, que já estava detido por ação policial anterior no Batalhão de Guarda da Polícia Militar do Paraná e um médico que trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Maringá. Um dos suspeitos ainda não foi encontrado pela polícia. Cada situação envolvendo os servidores públicos será analisada de maneira individual, que poderá resultar na abertura de uma sindicância interna e, posteriormente, num processo administrativo disciplinar podendo culminar na demissão do funcionário. A partir das prisões, o governo do Paraná dará prosseguimento às investigações administrativas.
Os suspeitos estavam armados e fugiram com duas vítimas após receberem voz de prisão
Três homens armados com revólveres tentaram assaltar uma loja no bairro Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul. Um policial à paisana percebeu o ato e deu voz de prisão. A ação aconteceu na quarta-feira (18).
Após a abordagem do policial, os suspeitos pegaram o gerente da loja e um cliente como reféns e fugiram do local. As vítimas foram arrastadas por cerca de 100 metros até conseguirem se livrar da perseguição. Viaturas da Polícia Militar estiveram no local para atender à ocorrência.
Segundos informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná, um dos suspeitos é adolescente, que foi apreendido e autuado por ato infracional pelo crime de roubo.
As investigações sobre o caso continuam.