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Da Redação
Foi presa em Colombo na tarde desta segunda-feira (14), a técnica em enfermagem acusada de agredir e maltratar um adolescente de 16 anos com paralisia cerebral. Orotildes de Fátima Lara Vaz, de 52 anos, estava com mandado de prisão em aberto e foi detida enquanto prestava depoimento no Fórum de Colombo.
Em abril deste ano, Orotildes teve a prisão decretada pela Justiça após ser flagrada por uma câmera de segurança agredindo o adolescente. A técnica de enfermagem era contratada da família por meio de um plano de saúde para cuidar do garoto. A família, que mora em Colombo, resolveu instalar o equipamento no quarto do adolescente depois dele aparecer com arranhões e hematomas pelo corpo. As filmagens comprovaram a agressão.
Orotildes foi encaminhada para a Delegacia do Alto Maracanã onde permanece à disposição da justiça.
Confira abaixo parte do vídeo feito pela família
(Fotos e Imagens: Arquivo Pessoal)
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Da Redação
Amigos e familiares do jovem Carlos Eduardo Araújo, 25 anos, morto por um PM no último dia 2 em Quatro Barras, fizeram uma passeata na tarde deste sábado (12) para pedir por justiça. A família contesta a versão repassada pela polícia, de que o jovem apontou uma arma de brinquedo para a viatura, motivo pelo qual levou um tiro no peito disparado por um policial. O jovem foi encaminhado pela própria família ao Hospital Angelina Caron, mas morreu minutos depois.
O grupo composto por cerca de 150 pessoas se reuniu em frente a casa onde o jovem morava, na Colônia Maria José, e seguiu até a praça do Jardim Menino Deus, onde de mãos dadas realizou-se uma oração. Os manifestantes carregaram faixas e durante o percurso, em grande coro repetiam por várias vezes as palavras: justiça e o nome Kadu, apelido pelo qual todos costumavam chamar o jovem. Camisetas com a foto do rapaz também foram distribuídas aos amigos e familiares.
Os pais do jovem acompanharam toda a passeata. “Se deixarem as coisas como estão amanhã mais um inocente estará sendo morto pela polícia. Tenho medo da PM depois do que fizeram como o meu filho, mas isso não pode ficar impune”, desabafou o pai, Edson Araújo.
A casa onde o jovem morava permanece fechada desde o incidente. A família aguarda a presença do Instituto de Criminalística para apanhar as provas no local. Enquanto o inquérito não fica pronto, a família informou que já procurou o Ministério Público e o Gaeco e esta semana um advogado deverá passar a cuidar do caso.
O caso
Carlos Eduardo Araújo foi baleado dentro de sua casa, na rua José Egídio de Assis, na Colônia Maria José, depois de uma denúncia de que ele ameaçava a esposa com uma arma de fogo. A versão repassada pela PM à imprensa é que a polícia foi acionada para atender uma ocorrência onde um indivíduo armado fazia ameaças à esposa.
Segundo a PM, os policiais militares ao chegaram no local se depararam com uma briga conjugal, e ao pedirem para que o rapaz abaixasse a arma, ele teria feito menção de atirar contra os policiais e foi baleado no peito. A família, no entanto, contesta a informação de que a vítima estaria armada. Um fato que intriga e levanta a suspeita dos familiares está numa arma de brinquedo, que segundo a polícia, teria sido encontrada de posse do rapaz.
Outro fato que a família aponta como irregular está na forma como os policiais agiram. Segundo a mãe do rapaz, Nerci Araújo, os policiais invadiram a casa e ela quando percebeu que o pior iria acontecer, tentou empurrar um dos policiais para que ele não atirasse contra o filho, mas não adiantou. “Mesmo eu implorando para que não atirassem eles balearam o meu filho na minha frente”, disse Nerci.
A Polícia Militar abriu um procedimento interno para apurar os fatos. A PM informou que o inquérito tem prazo de 40 dias para ser concluído, sendo prorrogável por mais 20 dias.
(Imagens: Adilson Santos e Luis Linkada)
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A culinária oriental vem atraindo muitos adeptos entre os brasileiros, principalmente por ser uma opção diferente e saudável se comparado à alimentação tradicional. O cardápio que inclui sushi, sashimi, yakimeshi e yakisoba, chama cada vez mais a atenção por seus sabores e cores mais fortes.
Com base nesses preceitos, uma família de Campina Grande do Sul resolveu trazer essa cultura para mais perto de seus apreciadores, e fundou há dois anos a lanchonete Cantinho Oriental, que ao longo de seus dois anos de atividades se destaca não só pelo visual dos pratos, mas pela forma como o negócio é conduzido, sobre rodas.
Toda operação do negócio é acompanhado de perto pelos sócios Edenilso José de Souza, 36 anos, e Wagner Elias Bandera Alves, 28, que prezam muito pelo cuidado na higiene e preparação dos alimentos, que refletem na qualidade e na segurança dos produtos oferecidos.
Desde sua fundação, a Cantinho Oriental vem aguçando o paladar até daqueles que nunca provaram da gastronomia oriental. O cardápio e a flexibilidade nas receitas tornam o empreendimento, o lugar certo para apreciar o melhor da culinária japonesa, na companhia de amigos e familiares. Atualmente, a lanchonete que é considerada uma referência na preparação de pratos orientais na região, atende diariamente nos municípios de Campina e Quatro Barras.
A história
O Cantinho Oriental nasceu há dois anos, mais precisamente no dia 5 de março de 2012, no Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul. Na época, os sócios Edenilso e Wagner eram funcionários de um restaurante localizado na capital, especializado em culinária japonesa. Buscando a independência financeira, os dois resolveram dar o primeiro passo e arriscaram abrir o próprio, que poderia ou dar muito certo ou muito errado.
O resultado da dedicação e trabalho não podia ser diferente. O sucesso foi tanto que com o passar do tempo os próprios clientes começaram a dar sugestão dos pratos que gostariam de provar. Aos poucos novos pratos como sushis e sashimis começaram a ser inclusos no cardápio.
A princípio cogitou-se a possibilidade montarem um carrinho de cachorro-quente, mas a ideia acabou sendo descartada já que existe um número significativo de comércios similares na região. “A primeira ideia foi essa, mas analisamos que poderíamos causar ainda mais concorrência no bairro. Foi então que resolvemos aproveitar o nosso conhecimento e abrir uma lanchonete oriental”, afirma Edenilso.
O primeiro grande investimento foi a aquisição de um temaki japonês móvel, uma espécie de veículo adaptado para armazenamento de produtos e equipamentos, que facilitaria e muito, o deslocamento da pequena lanchonete de um lugar a outro, gerando rapidez e comodidade. O negócio sobre rodas aos poucos foi se tornando completo, chamando a atenção por onde passa.
Atualmente, a empresa conta com duas temakerias móveis, que percorrem pontos estratégicos de Campina e Quatro Barras, de segunda a domingo, sempre nos horários próximos ao almoço e janta. O restaurante vende em média 150 Yakisobas por dia. O mais barato custa R$ 10,00. “É muito mais fácil porque as pessoas não precisam ir num restaurante ou numa temakeria, aqui está sempre na rua, rolando pela cidade toda”, afirma Wagner.
Para poderem dar conta do serviço, Wagner e Edenilso se revezavam no trabalho. Wagner buscava assimilar o tempo livre no restaurante japonês com o preparo dos lanches no empreendimento. Enquanto um trabalhava, o outro ficava responsável em preparar os molhos e condimentos para serem incluídos no cardápio. “Trabalhava a noite e na manhã seguinte acordava cedo para ir trabalhar”, afirma Wagner, que seguiu a rotina por quase um ano, até que o negócio obtivesse retorno financeiro.
"Durante o almoço, o veículo dependendo o dia da semana, fica parado na Avenida Duílio Calderari, próximo a Caixa Econômica. À noite, fica estacionada ou na praça central de Quatro Barras, ou no Borda do Campo, durante as feirinhas para atender o público", declara Edison, que para atuar nestes locais recebe autorização prévia da prefeitura.
Futuro de sucesso
Indagados por nossa equipe sobre o futuro do negócio, Wagner e Edenilso foram unânimes em afirmar que pretendem colocar mais temaikeiras móveis nas ruas e expandir o negócio para outros municípios. Há também o plano de implantar um restaurante próprio.
Qualidade
Prezando sempre pela higiene e qualidade dos produtos, o Cantinho Oriental frisa que trabalha dentro das conformidades impostas pela Vigilância Sanitária. “Trabalhar conforme às leis é fundamental para você e seu cliente. Ambos ficarão mais sossegados, já que eles saberão que estarão se alimentando em um local confiável, e você, porque oferece um serviço bom para sua clientela”, afirma Wagner.
Intercâmbio Brasil Japão
Um dos sócios do empreendimento, Edenilso José de Souza, morou por quase dois anos no Japão. Além da experiência cultural adquirida, Edenilso conta que percebeu algumas diferenças em comparação aos pratos produzidos no país. De acordo com ele, parte dos restaurantes brasileiros fez uma combinação de ingredientes nacionais, alterando de alguma forma culinária oriental tradicional. “Cerca de 80% da matéria-prima foi adaptada ao paladar brasileiro. Essas alterações, muitas vezes, passam despercebidas pelos consumidores”, afirma Edenilso.