Da Redação
Quem reside em Quatro Barras, Campina e parte de Colombo e precisou pegar ônibus nesta quinta-feira (26) teve muitas surpresas com a greve restrita apenas aos cobradores. A primeira foi logo cedo com os ônibus que circulavam com as catracas livres, ou seja, muitos passageiros mesmo com o cobrador, não pagaram a passagem e entraram pela porta detrás dos coletivos. Apesar da “gratuidade” alguns carros no período da tarde começaram a cobrar o valor de R$ 3,05 da passagem, o que deixou muitos usuários confusos sobre um possível fim da greve.
Segundo informações de passageiros, os coletivos também apresentaram atrasos e, em alguns casos não cumpriam o itinerário. Com isso muitos trabalhadores acabaram chegando atrasado ao trabalho ou compromisso. Mas a surpresa maior veio por volta do meio-dia quando boa parte das linhas da Viação Castelo Branco e de outras empresas que atendem a Região Metropolitana pararam de circular e quem precisou voltar pra casa teve que esperar por quase duas horas para conseguir um ônibus.
Segundo informou a Viação Castelo Branco, o motivo para falta de coletivos em determinados horários foi porque a empresa não permitiu que os carros deixassem a garagens sem os cobradores, além disso, alguns motoristas também aderiram a paralisação. “Mesmo sem cobrança da passagem, os cobradores deveriam auxiliar no desembarque dos passageiros, pois são eles que comunicam ao motorista o momento do fechamento das portas. O motorista nem sempre consegue ter uma visão de quem está descendo, principalmente quando o ônibus está cheio”, explicou chefe de tráfego da Viação Castelo Branco, Luciano Ruthes, sobre a necessidade dos cobradores estarem no coletivo.
Outro receio das empresas em deixar ou não os ônibus circularem estaria ligada a representantes do Sindimoc e até mesmo passageiros, que estariam ameaçando a integridade física dos profissionais, além disso, houve rumores de possíveis atos de vandalismo contra os coletivos.
(Foto: Adilson Santos)
De Band News com Banda B
Um ônibus de turismo foi assaltado na BR 116, em Campina Grande do Sul nesta terça-feira (11) à noite. Dois homens armados embarcaram no ônibus no km 45, por volta das 20h15, e, quando passavam pelo km 53, em Quatro Barras deram voz de assalto. O ônibus levava 48 passageiros de Rio Branco do Sul, na região metropolitana, com destino à São Paulo.
A maioria dos passageiros faria compras no Estado vizinho. Um dos bandidos mandou o motorista do ônibus entrar em uma estrada rural na altura do km 42. Um dos passageiros conseguiu ligar para a Polícia Rodoviária Federal. Durante discussão, uma passageira levou um tiro de raspão no peito.
A polícia encontrou o ônibus, mas os bandidos já haviam fugido. A passageira ferida foi atendida pelo Siate e encaminhada ao Hospital Cajuru. Segundo a polícia, três pessoas são investigadas como suspeitos do assalto.
A quantia roubada não foi informada pela polícia. Por enquanto, ninguém foi preso. A Polícia Rodoviária Federal investiga o assalto, já que aconteceu na BR 116. Câmeras de segurança e a listagem do embarque podem auxiliar na descoberta do paradeiro de grupo.
(Foto: Danaê Bubalo)
Um ônibus da linha Curitiba/Campina Grande do Sul foi atingido por um caminhão no início da tarde deste domingo (23), na BR-116, próximo a fábrica Rochesa, em Quatro Barras. O acidente aconteceu no quilômetro 108 sentido São Paulo, e deixou pelo menos sete pessoas feridas, entre elas o motorista do caminhão, que ficou preso às ferragens depois de perder o controle e colidir em algumas árvores às margens da rodovia.
Conforme relatou o motorista do coletivo, o acidente ocorreu depois que ele havia acabado de deixar um passageiro no ponto em frente à fábrica Rochesa. “Quando retornei para a pista, um caminhão em alta velocidade acabou acertando em cheio a traseira. Por pouco não perdi o controle e também sai da rodovia” disse assustado o motorista, que felizmente conseguiu dominar o coletivo e voltar para o acostamento, evitando uma tragédia maior.
Uma passageira que estava nos últimos assentos, relatou a cena. “Foi horrível. Eu lia no momento e de repente fui jogada ao chão. Na mesma hora os vidros começaram a estilhaçar sobre minha cabeça. O livro que estava lendo foi parar longe”, contou ela, que assim como os demais tiveram escoriações no braço, perna e na cabeça. O ônibus seguia sentido Campina Grande do Sul com aproximadamente 15 passageiros.
Segundo informações, o caminhoneiro identificado apenas como Denilton havia acabado de sair de sua residência no bairro Santa Gema, em Colombo, e seguia para o Rio de Janeiro com uma carga de papelão. O motorista ficou com as pernas presas nas ferragens e foi socorrido pela equipe do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Apesar do incidente ele estava consciente. As vítimas foram encaminhadas aos hospitais Angelina Caron e Cajuru com ferimentos leves.
A Polícia Rodoviária esteve no local e vai apurar se houve negligência por parte dos envolvidos.
Foto: Luis Linkada
