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Vereadores de Quatro Barras foram contra a medida que busca o realinhamento do orçamento da cidade, considerando uma melhor gestão e aplicação em questões urbanas do município. O projeto entrou em votação de 1º turno na sessão legislativa que aconteceu no dia 20 de agosto, na Câmara Municipal e foi rejeitado. A votação em 2º turno do projeto acontecerá nesta segunda-feira (03).

A proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo do Município à Câmara dos Vereadores e diz respeito a adequação das despesas voltadas à infraestrutura do município e também de quem trabalha na prefeitura. Se não aceito pelo legislativo, por exemplo, obras de pavimentação podem parar e funcionários ficar sem as cestas de natal que recebem todo final de ano.

No documento, é mencionada a proposta sobre a alteração da Lei Orçamentária Anual, com a justificativa de adequação do orçamento de acordo com as reais necessidades da Câmara Municipal. O orçamento para a aplicação desse projeto seria encaminhado 1/3 (um terço) para a Secretaria de Administração e Finanças e 2/3 (dois terços) para a Secretaria Municipal de Urbanismo Infraestrutura e Frotas, visando melhorar a infraestrutura urbana de Quatro Barras e manutenção de atividades administrativas.

Em conversa com o prefeito de Quatro Barras, Ângelo Andreatta, a reportagem foi informada que a proposta encaminhada à Câmara é baseada na verificação de um orçamento superestimado do legislativo, o que levou o executivo do município a buscar um reajuste sobre isso. “Nós refizemos o orçamento e estamos pedindo para que o Legislativo devolva ao Executivo aquilo que é prioritariamente do Executivo e que será investido nas duas secretarias citadas como proposta. A rejeição de um projeto como este dentro da Câmara, certamente traz um enorme prejuízo à comunidade. Mas, é importante lembrar que nem todos os vereadores são contra essa proposta”, afirmou o prefeito.

A reportagem entrou em contato com o vereador Gilsinho, que também é presidente da mesa diretora da Câmara Municipal de Quatro Barras, para conversar sobre o motivo da decisão dos vereadores em relação ao projeto na primeira votação e aguada retorno.

(Foto: Facebook/Cleo Pereira)


O projeto “Câmara na Escola” já está em sua quinta edição e tem como intuito esclarecer a função do legislativo e também dos demais poderes, para que a população de Campina Grande do Sul entenda qual é o papel de cada um como cidadão. A ideia foi idealizada e colocada em prática em 2014, pelo vereador Sérgio Cavagni.

No ano passado, o projeto atendeu a 800 alunos de escolas municipais, 60 graduandos de pedagogia da Facsul e 100 pessoas da comunidade. A proposta acontece em alguns dias da semana no período da manhã e tarde, com a visita dos alunos a Câmara Municipal. Eles conhecem o espaço físico da organização administrativa, assistem a uma palestra e a um teatro, além de interagir com os vereadores presentes no local.

Segundo Denize Kaminski Ferreira, que é pedagoga e coordenadora do “Câmara na Escola”, em resposta à reportagem do Linkada News, ao longo de quatro anos o projeto já atendeu 4,4 mil pessoas, que conseguem entender como funciona os três poderes, por outras ações além de teatro e palestras. “Também são feitos concursos culturais de Redação e Experiência Pedagógica, anualmente, a fim de estimular a reflexão em torno dos motes da cidadania e democracia”, explica.

A pedagoga ainda comenta que, com a ideia de uma experiência de educação não-formal, ou seja, fora dos marcos institucionais escolares, mas, com intencionalidade pedagógica, a iniciativa preza por evidenciar que o Poder Legislativo é um espaço de discussão e potencial promotor de participação popular no processo de elaboração de leis e fiscalização da atuação dos representantes eleitos pelo povo.


A equipe do "Câmara na Escola" é composta pela por Denize Kaminski Ferreira e por graduandas do curso de Pedagogia.

(Foto: Divulgação/ Câmara Municipal)


Da Câmara Campina

Está tramitando na Câmara de Vereadores de Campina Grande do Sul o Projeto de Lei 25/2014, de autoria do vereador Renato Machado Newton, que proíbe a utilização de telefone celular ou equipamento similar no interior de agências bancárias e das instituições assemelhadas no município.

O objetivo da restrição é evitar o golpe da "saidinha" de banco, principalmente contra os idosos que são os alvos preferidos dos assaltantes. “Hoje é comum um bandido de dentro do banco informar o comparsa do lado de fora, via celular, sobre clientes que estão saindo com grandes quantias de dinheiro. As pessoas da melhor idade acabam sempre sendo as maiores vítimas desses criminosos”, afirmou o vereador Machado, em sua justificativa sobre a importância do projeto.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a proibição do uso de celulares nas agências bancárias, lei semelhante já existente em capitais como Curitiba, tem contribuído no combate do crime conhecido como “saidinha de banco”.

Após sancionada pelo Executivo Municipal, os estabelecimentos bancários devem orientar os clientes com placas, avisando sobre a proibição. Os seguranças também podem advertir as pessoas. As agências ficarão sujeitas à multa e até mesmo a suspensão dos serviços bancários.

Caso seja aprovado, o projeto entra em vigor na data da publicação no Diário Oficial do município.

Foto: Ilustrativa

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