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Redação com Polícia Militar

Um rapaz conhecido como “Cipó”, considerado o maior responsável por assaltos a ônibus de turismo, roubos de cargas e tráfico de drogas na região, foi preso na manhã desta quarta-feira (23) na Vila Guarani, em Colombo. Weslei Batista Gomes, 18 anos, foi localizado em uma residência na Rua Pasteur em cumprimento ao mandado prisão realizado pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com informações, Cipó esteve envolvido no assalto contra um ônibus de turismo na semana passada, em Campina Grande do Sul, que terminou com dois assaltantes mortos. Além deste crime, o foragido responde também por estupro de vulnerável emitido no Estado de São Paulo. No momento da abordagem, Cipó se encontrava debilitado. Devido ao seu estado clínico, a polícia o encaminhou para o Complexo Médico Penal de Piraquara.

Outra prisão

Horas antes, um homem de 48 anos, suspeito de integrar a mesma quadrilha foi preso em um bar na região da Estrada do Rio do Cedro, área rural do município de Campina Grande do Sul. Por volta das 6h policiais militares do 22º BPM e a Polícia Rodoviária Federal chegaram na residência, localizada no quilômetro 4 da BR-116, sob denúncia que no endereço haviam armas de fogo utilizadas para prática de assaltos na região.

No local, foram localizadas três armas de grosso calibre, sendo uma espingarda calibre 38, uma calibre 36 e uma calibre 12 com cano sobressalente para calibre 20, além de 74 munições intactas de diversos calibres, um pacote de pólvora, uma munição deflagrada calibre 20 e quatro pacotes de cigarro Paraguaio. Um homem responsável pelo estabelecimento foi preso e encaminhado a DP de Campina.

A Polícia Rodoviária Federal acredita que a quadrilha comandada por Cipó agia há pelo menos dois anos na região. Durante este período foram realizadas diversas operações conjuntas com a Polícia Militar nas quais resultaram na prisão de mais de trinta de pessoas. Na última quinta-feira (17) bandidos armados da mesma quadrilha entraram em confronto com a polícia depois de assaltarem um ônibus de turismo em Campina Grande do Sul divisa com São Paulo. Na troca de tiros, dois suspeitos foram atingidos. Um deles morreu no local. O outro chegou a ser socorrido e morreu a caminho do hospital.


Redação com Banda B

Um soldado da Polícia Militar perdeu a vida em um acidente na manhã deste domingo (20) na BR-116, em Colombo. Murilo Crechibeni Rodrigues de Oliveira, de 32 anos, seguia de moto pela pista sentido São Paulo quando perdeu o controle e colidiu contra um muro de retenção, que isolava o canteiro de obras da nova trincheira, no quilômetro 16, na Vila Zumbi dos Palmares. Ele foi socorrido por uma ambulância do Siate, mas não resistiu aos ferimentos.

A suspeita levantada no local é que a visão do soldado tenha sido prejudicada em virtude do sol que nascia quando ocorreu o acidente. Outra suspeita é que uma moto que passava no momento teria tirado controle do soldado, porém a informação não foi confirmada.

O soldado trabalhava na Companhia Independente da PM, que faz proteção ao Governo do Paraná. Ele ia até a granja Canguiri, ao lado do antigo Parque Castelo Branco (residência Oficial do Governo), para realizar a segurança do local quando sofreu o acidente. Murilo era da turma de 2010 e estava há pouco tempo na guarda do governador.

O corpo Crechibini foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML).

(Foto: Facebook)


Da Redação

Amigos e familiares do jovem Carlos Eduardo Araújo, 25 anos, morto por um PM no último dia 2 em Quatro Barras, fizeram uma passeata na tarde deste sábado (12) para pedir por justiça. A família contesta a versão repassada pela polícia, de que o jovem apontou uma arma de brinquedo para a viatura, motivo pelo qual levou um tiro no peito disparado por um policial. O jovem foi encaminhado pela própria família ao Hospital Angelina Caron, mas morreu minutos depois.

O grupo composto por cerca de 150 pessoas se reuniu em frente a casa onde o jovem morava, na Colônia Maria José, e seguiu até a praça do Jardim Menino Deus, onde de mãos dadas realizou-se uma oração. Os manifestantes carregaram faixas e durante o percurso, em grande coro repetiam por várias vezes as palavras: justiça e o nome Kadu, apelido pelo qual todos costumavam chamar o jovem. Camisetas com a foto do rapaz também foram distribuídas aos amigos e familiares.

Os pais do jovem acompanharam toda a passeata. “Se deixarem as coisas como estão amanhã mais um inocente estará sendo morto pela polícia. Tenho medo da PM depois do que fizeram como o meu filho, mas isso não pode ficar impune”, desabafou o pai, Edson Araújo.

A casa onde o jovem morava permanece fechada desde o incidente. A família aguarda a presença do Instituto de Criminalística para apanhar as provas no local. Enquanto o inquérito não fica pronto, a família informou que já procurou o Ministério Público e o Gaeco e esta semana um advogado deverá passar a cuidar do caso.

O caso

Carlos Eduardo Araújo foi baleado dentro de sua casa, na rua José Egídio de Assis, na Colônia Maria José, depois de uma denúncia de que ele ameaçava a esposa com uma arma de fogo. A versão repassada pela PM à imprensa é que a polícia foi acionada para atender uma ocorrência onde um indivíduo armado fazia ameaças à esposa.

Segundo a PM, os policiais militares ao chegaram no local se depararam com uma briga conjugal, e ao pedirem para que o rapaz abaixasse a arma, ele teria feito menção de atirar contra os policiais e foi baleado no peito. A família, no entanto, contesta a informação de que a vítima estaria armada. Um fato que intriga e levanta a suspeita dos familiares está numa arma de brinquedo, que segundo a polícia, teria sido encontrada de posse do rapaz.

Outro fato que a família aponta como irregular está na forma como os policiais agiram. Segundo a mãe do rapaz, Nerci Araújo, os policiais invadiram a casa e ela quando percebeu que o pior iria acontecer, tentou empurrar um dos policiais para que ele não atirasse contra o filho, mas não adiantou. “Mesmo eu implorando para que não atirassem eles balearam o meu filho na minha frente”, disse Nerci.

A Polícia Militar abriu um procedimento interno para apurar os fatos. A PM informou que o inquérito tem prazo de 40 dias para ser concluído, sendo prorrogável por mais 20 dias.

(Imagens: Adilson Santos e Luis Linkada)

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